Ginásio da Brigada Militar tem demolição suspensa pelo Ministério do Trabalho
Órgão apontou irregularidades, como falta de segurança para os trabalhadores das obras
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"Foi feita uma fiscalização nas obras e não tinha nenhuma condição de segurança nem para os trabalhadores e nem para a população em geral", afirmou Müller. O tamanho das estruturas o preocupa: "Trata-se de uma parede bem alta e grande com um arco que vai ser demolido. A empresa (AMG Construtora) não apresentou nenhum plano para realizar a demolição e nem os projetos técnicos necessários", acrescentou.
Conforme ele, dois auditores estiveram presentes no dia 16 de abril para conferir a situação da demolição do ginásio após conferirem informações noticiadas na imprensa. "Estava bastante irregular, o canteiro de obras. Os trabalhadores não tinham recebido o equipamento de proteção individual, que são obrigatórios, e foram encontrados irregularidades na área de vivência. Não tinha água potável e nem instalações sanitárias, que também são obrigatórias", citou.
A AMG Construtora é a responsável pela demolição no ginásio da Brigada Militar. De acordo com Müller, a empresa foi notificada para suspenderem a demolição até que apresentem a documentação necessária e os projetos técnicos para que sejam analisados pelo Ministério do Trabalho. "O prazo é da empresa. Depende dela para que seja ágil para apresentar os projetos e seja retomada as obras", disse.
A reportagem do Correio do Povo tentou contato com a AMG Construtora na noite desta sexta-feira, mas não foi atendida.