Governo destina R$ 40 milhões à reconstrução de base na Antártica
Projeto para recuperação total deve ter custo de R$ 100 milhões
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A Estação Comandante Ferraz abrigava, além de militares, pesquisadores brasileiros que estudam os efeitos das mudanças climáticas no Continente Antártico e suas consequências para o planeta, além de pesquisas sobre a vida marinha e a atmosfera. Os trabalhos são financiados por bolsas concedidas pelo Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência de fomento vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Reconstrução ocorrerá até 2018
O ministro da Defesa, Celso Amorim, informou nessa terça-feira que a reconstrução da base da Marinha na Antártida ocorrerá até 2018. Técnicos avaliam modelos de base recentemente desenvolvidos pela Espanha e pela Coreia do Sul. "Estima-se que essas bases, não as monumentais, mas as razoáveis, custem na ordem de R$ 100 milhões", disse Amorim.
Ele ressaltou que pesquisadores e militares poderão voltar ao trabalho na Antártida utilizando módulos provisórios. A reconstrução definitiva, no entanto, levará mais tempo para começar. "Se tudo ocorrer muito bem, (a reconstrução) só poderá começar no verão de 2014", afirmou.