Governo do RS deve anunciar em 40 dias nova área para construção do complexo dos Bombeiros

Governo do RS deve anunciar em 40 dias nova área para construção do complexo dos Bombeiros

Leilão do terreno que abrigava o complexo da Brigada Militar foi suspenso

Franceli Stefani

Governo do Estado deve anunciar em 40 dias nova área para construção do Ginásio dos Bombeiros

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Dentro de 40 dias o Governo do Estado espera anunciar a nova área que receberá o complexo de ensino e treinamento do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul. Conforme o secretário adjunto da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o coronel Everton Oltramari, será feito um mapeamento, junto com os bombeiros, para a escolha de uma nova área que possa abrigar o projeto já idealizado. "No período de 30 a 40 dias pretendemos retomar o plano de construir o centro de formações moderno e de referência para a América do Sul", destacou.

Com a retirada do Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete) de cena, após a reunião que ocorreu no Palácio Piratini na segunda-feira, o leilão do terreno que abriga o Ginásio da Brigada Militar e da Escola dos Bombeiros, localizada ao lado, fica suspenso. "Ele está travado momentaneamente, enquanto seguimos em busca de outras áreas, que ofereçam condições técnicas para abrigar a estrutura projetada", afirmou o secretário adjunto.

Oltramari elogiou a atitude do governador José Ivo Sartori em preservar a natureza da criação do Cete. Segundo ele, a secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer levou a preocupação pelas reivindicações da comunidade e solicitou uma reavaliação por parte do governo quando a destinação do espaço. "Os moradores do Menino Deus e entorno do centro de treinamento se mobilizaram, parlamentares da cidade e da Assembleia Legislativa também começaram a discutir a questão. Acredito que houve um pouco de incompreensão por parte do projeto", expressou.

O coronel detalhou que quando ele foi concebido, teve o intuito de ser benéfico para todos: "Com a presença dos bombeiros no local para proporcionar uma maior sensação de segurança aos frequentadores do local e também moradores do entorno e bairros próximos, além disso eles compartilhariam o espaço. Muitas pessoas ficaram com o temor que os militares assumissem a gestão do local, o que nunca foi a proposta."

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