Governo faz esforço por fim da greve, diz Dilma

Governo faz esforço por fim da greve, diz Dilma

Presidente evitou responder a perguntas sobre a manutenção de pontos de paralisação

AE

Presidente evitou responder perguntas pontos de paralisação

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Em rápida entrevista após a cerimônia de anúncio de medidas para beneficiar pequenos e microempresários, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta que o governo está se empenhando para resolver a greve dos caminhoneiros, que se estende por mais de uma semana. "O governo está fazendo, como vocês viram, todo um esforço na questão da resolução da greve", disse a presidente. "Apresentamos, para várias lideranças e empresários que foram consultados, um conjunto de propostas, que já foi divulgado e a gente tem visto que elas têm tido uma recepção."

A presidente evitou responder a perguntas sobre a manutenção de pontos de paralisação em vários Estados do País. "Aguardamos e os ministros responsáveis estão todos em atividade trabalhando nessas propostas, que eu não vou dizer quais são aqui, porque tenho absoluta certeza que vocês as conhecem", encerrou Dilma, sem responder aos questionamentos.

Nesta quinta, a assessoria da Secretaria-Geral da Presidência da República informou que o Palácio do Planalto não trabalha com uma nova proposta para os caminhoneiros. A expectativa do governo é que o movimento se dissipe ao longo dos próximos dias.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, havia prometido falar com a imprensa nesta quinta. A Secretaria-Geral, no entanto, só se manifestou por meio de sua assessoria.

Assinado por Rossetto, pelo ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e 11 representantes de trabalhadores, o acordo fechado garante sanção integral da Lei do Caminhoneiro e carência de um ano para pagamento das parcelas de financiamento de caminhões pelo Finame e Pró-Caminhoneiro.

O acordo também prevê elaboração de tabela referencial de frete por entidades representativas de caminhoneiros, transportadoras e embarcadores com mediação do Ministério dos Transportes e ausência de aumento de diesel para caminhoneiros por seis meses.

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