Governo recomenda que hemocentros aumentem rigor sobre doadores

Governo recomenda que hemocentros aumentem rigor sobre doadores

Manifestação do Ministério da Saúde tem relação com a epidemia de Zika vírus

Mauren Xavier

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A epidemia de zika vírus fez com que o Ministério da Saúde recomendasse que os Hemocentros no país ampliem o questionário clínico dos possíveis doadores de sangue. A manifestação, feita nesta terça-feira pelo Ministério, indica que os interessados devam ser questionados sobre possíveis casos de febre ou de outro sintoma relacionado a zika nos 30 dias anteriores. Caso seja positivo, ele deve permanecer mais 30 dias sem doar sangue, conforme protocolo do MS.

Normalmente, antes de ser efetivada a retirada do sangue, o doador passa por uma entrevista, quando são questionados alguns hábitos e também avaliado o estado de saúde. É este questionário que deve ser reforçado neste momento.

A decisão, de acordo com o secretário de Atenção à Saúde (SAS/MS), Alberto Beltrame, busca evitar uma possível transmissão do vírus por transfusão de sangue. Segundo ele, até o momento houve um caso em Campinas, em São Paulo, que houve essa transferência. Porém, enfatizou que foi um caso isolado. Ele também aproveitou para fazer um apelo à sociedade que busquem os hemocentros e façam as doações de sangue. “Não há motivo para a queda da doação. Ao contrário, essa época elas são ainda mais necessárias, em função do crescimento da demanda”, afirmou Beltrame.

O esclarecimento junto aos hemocentros se dá também pela quantidade de informações inverídicas que circulam, especialmente, nas redes sociais. “A ideia é garantir a segurança na doação e a qualidade da informação para a busca ativa de dados clínicos sobre o receptor”, informou.

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