Greve de servidores do GHC transfere início da reforma na emergência do Clínicas
Paralisação deve começar na próxima quarta-feira
publicidade
O GHC já foi comunicado pela Associação dos Servidores sobre a greve, prevista para começar na quarta-feira. A direção do Conceição lembrou que, por lei, 30% dos funcionários devem seguir trabalhando. "Vamos conversar com representantes para garantir assistência", informou o diretor-superintendente Carlos Eduardo Nery Paes.
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) cobrou, nessa quarta-feira, esclarecimentos públicos e um plano da Secretaria da Saúde da Capital para garantir que a população não sofra com a contingência e que médicos e trabalhadores não sejam sobrecarregados. "Não adianta só dizer que a demanda vai ser absorvida por outros serviços. Quais serviços, em que condições, em quanto tempo de atendimento?", ressaltou o presidente do sindicato, Paulo de Argollo Mendes. Os dirigentes da entidade advertem que os postões 24 horas e as demais emergências que atendem o SUS não estão preparados para dar conta de mais pacientes.
A paralisação de funcionários do GHC deve afetar o atendimento nos hospitais Conceição, Cristo Redentor, Fêmina e da Criança Conceição, em 12 postos de atendimento administrados pelo grupo em Porto Alegre,e ainda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacir Sclyar, gerenciada pelo GHC. A greve deve envolver todos os trabalhadores da área da saúde, exceto médicos e dentistas, que já firmaram acordo para reajuste salarial.
O presidente da Associação dos Servidores do Grupo Hospital Conceição, Arlindo Nelson Ritter, afirmou que a paralisação é em repúdio à posição da diretoria do GHC que, segundo ele, não negocia e não apresenta uma proposta adequada aos pedidos da categoria.