Greve dos municipários afeta escolas e postos de saúde em Porto Alegre
Manifestação reúne a categoria em frente a Secretaria Municipal de Administração
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Os Municipários de Porto Alegre concretizaram a greve acordada entre os sindicatos na última semana. Nem mesmo o esforço da Prefeitura evitou a paralisação desta quarta-feira. Foram prejudicadas principalmente as áreas da educação e da saúde na Capital. Segundo a secretária municipal de Educação, Cleci Maria Jurach, 50 escolas estão parcialmente fechadas, 26 em greve e 22 com atendimento normal. Dos postos de saúde, apenas 1% dos servidores aderiu à paralisação, segundo a Prefeitura.
Na escola José Mariano Beck, no bairro Bom Jesus, dos 70 professores, apenas 5 trabalharam nesta manhã. A direção da escola informa que a paralisação deve seguir até sexta e que os pais devem ligar para saber a situação durante o resto da semana. No centro municipal de educação dos trabalhadores Paulo Freire, no bairro Santana, as aulas foram suspensas.
O posto Modelo de Saúde está funcionando normalmente, na avenida João Pessoa. A vacinação contra gripe tem fila e marcação de consultas também ocorrem. Na UBS Bom Jesus há cartaz informando sobre a possível restrição de atendimento em função da paralisação. Há filas para atendimento e outro cartaz afirma que não há vacinas contra a gripe.
A categoria afirma que que o atendimento ficará restrito de hoje até sexta feira, quando está prevista assembléia dos municipários. Essa é a segunda paralisação dos municipários de Porto Alegre em duas semanas. A pauta de reivindicações da categoria é extensa, incluindo 20% de reajuste salarial. O percentual se refere às perdas salariais, inflação e ganho real.
Os manifestantes se reúnem nesta manhã em frente à Secretaria Municipal de Administração. Eles prometem interromper o trânsito da rua Siqueira Campos antes do meio-dia.
