Grito dos Excluídos vai fazer marcha em Porto Alegre no dia 7 de Setembro

O 27º Grito dos Excluídos e Excluídas e o ato “Fora Bolsonaro” serão realizados no feriado de 7 de Setembro, em Porto Alegre. Um ato ecumênico, às 11h, no Espelho d’Água do Parque da Redenção, inaugura os protestos. A concentração para a marcha pelo “Fora Bolsonaro” começa no mesmo lugar, às 13h30min.

“É o grito daqueles e daquelas que não têm emprego, da população indígena, negra, sem terra, LGBTQ+. É o grito de todos que estão excluídos da sociedade. O 7 de Setembro, para nós, tem um simbolismo bastante grande em relação à defesa da democracia e dos direitos sociais. Vivemos um momento obscuro no Brasil, onde temos um presidente negacionista. Vivemos em um estado de exceção, aqui no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre também. É fundamental que todos vão para a rua”, afirmou a vice-presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil do Rio Grande do Sul (CTB-RS), Silvana Conti.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), centrais sindicais e frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e Povo na Rua são alguns dos movimentos que estarão presentes na mobilização. Os participantes carregarão cruzes para lembrar as milhares de mortes registradas no Brasil devido à pandemia de Covid-19.

O 27º Grito dos Excluídos tem como lema este ano “Vida em primeiro lugar” e como tema “Na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda, já”. A programação está sendo organizada em parceria com pastorais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e com os movimentos sociais. “Vamos marcar o feriado da Proclamação da Independência como mais um dia de luta e esperança do povo brasileiro por democracia, direitos, vacina para todos, emprego, renda e soberania em contraponto ao golpismo anunciado nas redes sociais por Bolsonaro e seus apoiadores”, antecipou o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci.

Na ocasião, serão distribuídos panfletos da “Primavera da Democracia”, com o objetivo de divulgar a realização do plebiscito popular sobre as privatizações no Estado, marcado para o período de 16 de 23 de outubro. Os organizadores pedem que todos participantes usem máscara e respeitem o distanciamento social.

Haverá postos de coleta de alimentos para serem repassados para pessoas da periferia da Capital em vulnerabilidade social.