Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre adquire 17 ventiladores pulmonares

Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre adquire 17 ventiladores pulmonares

Instituição ainda aguarda a chegada de mais 23 aparelhos para equipar leitos de Covid-19

Gabriel Guedes

Instituição ainda aguarda a chegada de mais 23 aparelhos

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O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) recebeu 17 ventiladores pulmonares para equipar os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nesta semana, a instituição realizou o treinamento de 12 profissionais da engenharia clínica da instituição para lidarem com a manutenção e operação dos aparelhos do modelo V60, bem como auxiliar o corpo clínico em dúvidas durante o uso na beira do leito. A compra custou R$ 833 mil e integra processo do novo plano de aquisições do GHC. A instituição aguarda a chegada ainda de mais 23 respiradores de um total de 40 que foram adquiridos, para ampliar o "armamento" no combate ao novo coronavírus.

Os ventiladores, originalmente adquiridos para ventilação não invasiva - sem necessidade de entubação - também fazem ventilação invasiva e serão fundamentais no enfrentamento da pandemia de coronavírus. Além dos 17, mais três máquinas recuperadas serão integradas. Um grupo de dez aparelhos irá funcionar na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição, enquanto outros dez estarão no Cristo Redentor, segundo o diretor técnico do GHC, Francisco Paz. “São alguns procedimentos necessários para conhecerem a máquina”, explica. Conforme o diretor-administrativo, Cláudio Oliveira, o treinamento teve carga horária de 4 horas.

A fisioterapeuta Elisa Wendland explicou a aplicação dos ventiladores. "Os ventiladores auxiliam no manejo respiratório dos pacientes. Estes aparelhos ajudam quando pacientes apresentam dificuldade de respirar espontaneamente, podendo ser utilizados como ventiladores não invasivos (por meio de máscaras) e invasivos. Os equipamentos apresentam tecnologia moderna, fazendo com que o tratamento do quadro possa ter um melhor manejo”, esclarece. “Agora dependemos que o fornecedor tenha condições de nos repassar o restante da encomenda. O último prazo era até o final de abril”, apontou Oliveira.

 


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