Grupos específicos receberão primeiras doses da vacina da Pfizer quarta em Porto Alegre

Grupos específicos receberão primeiras doses da vacina da Pfizer quarta em Porto Alegre

Devido ao imunizante ser congelado, ele será aplicado em apenas quatro unidades de saúde da Capital

Correio do Povo

Vacina Comirnaty, da farmacêutica Pfizer, foi entregue nesta terça-feira e à tarde Porto Alegre começa a vacinação

publicidade

A partir de quarta-feira a prefeitura de Porto Alegre começará a aplicar doses da vacina produzida pela farmacêutica Pfizer, a Comirnaty. Receberão o medicamento gestantes e puérperas (que passaram há menos de 45 dias pelo parto) com alguma comorbidade e maiores de 18 anos; pessoas com deficiência permanente cadastradas no programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos; pessoas com Síndrome de Down maiores de 18 anos; pessoas com HIV entre 55 e 59 anos e público em geral com 60 anos ou mais.

A vacina da Pfizer será aplicada em quatro unidades de saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS): Unidade de Saúde (US) São Carlos, US Moab Caldas, US Assis Brasil e US Camaquã. O atendimento diário será das 8h às 17h.

A Capital recebeu na manhã desta terça-feira o primeiro lote do imunizante com 32.760 doses. Metade, ou 16.380 doses, serão destinadas para dose 1. A outra metade, para dose 2, será transferida, em ambiente refrigerado a -25ºC, para os ultrafrezers da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na manhã de quarta-feira.

As características de utilização da vacina motivam a mudança na logística de armazenamento e de locais para aplicação. Os frascos vêm com conteúdo congelado. Após o descongelamento, o conteúdo precisa ser diluído para administração. Cada frasco tem seis doses de vacinas, que devem ser aplicadas com seringas e agulhas próprias. Após o descongelamento, o prazo de validade de cada frasco é de 120 horas (cinco dias) incluindo o tempo necessário para diluição e aspiração.

Comprovação

A Secretaria Municipal de Saúde orienta que o documento preferencial a ser apresentado no momento da vacinação é um laudo médico descrevendo o problema de saúde, com cópia, que será retida pelo serviço vacinador. Alguns agravos também podem ser comprovados com prescrição de medicamentos de uso contínuo, como hipertensão, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica ou asma.

Grávidas podem apresentar a caderneta da gestante, que inclui informações sobre comorbidades existentes. Síndrome de Down não necessita comprovação. Pessoas com HIV ou com Aids podem apresentar a guia de encaminhamento obtida em um serviço de saúde. Todas as pessoas devem apresentar documento de identificação e comprovante de residência

• Comorbidades listadas pelo Plano Nacional de Imunização:

- Diabetes
- Pneumopatias crônicas graves (ex.: asma)
- Hipertensão arterial
- Doenças cardiovasculares (ex.: insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar, síndromes coronarianas, arritmias cardíacas, cardiopatias congênitas, dispositivos cardíacos implantados)
- Doença cerebrovascular (ex.: AVC)
- Doença renal crônica
- Imunossuprimidos (ex.: transplantados, pessoas com HIV, pacientes oncológicos)
- Hemoglobinopatias graves
- Obesidade mórbida
- Cirrose Hepática


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895