Helicóptero resgata surfista em Torres

Helicóptero resgata surfista em Torres

Sérgio Luiz Freiberg, de 30 anos, foi arrastado por uma corrente de retorno na Praia Grande

Paulo Roberto Tavares

Helicóptero resgata surfista em Torres

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A beleza do mar, parecendo propício para a prática do surf em muitos casos pode enganar, arrastando a pessoa para mar aberto. Foi o que ocorreu no início da tarde deste domingo em Torres, no Litoral Norte. O surfista Sérgio Luiz Freiberg, de 30 anos, foi arrastado por uma corrente de retorno na Praia Grande. Ele estava sendo levado em direção à Ilha dos Lobos e dali para mar aberto. Com um sinal para os salva-vidas da guarita 4, Freiberg conseguiu chamar a atenção e, consequentemente, a sua salvação. O surfista foi resgatado por um helicóptero do Batalhão de Aviação da Brigada Militar (Bav-BM), que usou um puça – uma rede cônica – para resgatá-lo da água. A operação de resgate foi concluída, de acordo com o major Ives Pacheco, do Bav, às 14h15min. O surfista não sofreu nenhum ferimento.

De acordo com o major Jefferson Ecco, comandante do Corpo de Bombeiros de Torres, por volta das 13h30min o surfista entrou na corrente de retorno e não conseguiu mais sair dela, sendo levado para mar aberto. Ele estava, salientou Ecco, além da arrebentação. O major ressaltou que este foi o terceiro caso que ocorre na temporada com surfistas, sendo que um não foi necessário o uso da aeronave, foi resgatado pelos salva-vidas. Os outros dois, contando Freiberg, estavam um pouco mais distante da costa e por isso o helicóptero foi acionado. “É o tipo de corrente que pega os surfistas inexperientes”, afirmou o major. “Ela pega os susfistas e não os banistas, pois os primeiros estão mais longe da costa, além da arrebentação”.

Ecco explicou que a morfologia da praia de Torres, principalmente muito além da costa, tem uma corrente de retorno muito forte, oriunda do quadrante sul. Isso faz com que os surfistas que não tenham tanta experiência no esporte fiquem presos nesta corrente. De acordo com o comandante, é algo muito comum de ocorrer, já tendo acontecido vários casos. “Em alguns, como é mais próximo da costa, resgatamos a nado”, explicou. “No caso desse rapaz e do outro, como estavam mais distantes, o meio mais eficaz e rápido é o helicóptero”, salientou.


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