Homenagens lembram um ano da morte de Bernardo em Santa Maria

Homenagens lembram um ano da morte de Bernardo em Santa Maria

Jussara Uglione, avó da vítima, foi até o cemitério neste sábado

Renato Oliveira

Jussara Uglione, avó da vítima, foi até o cemitério na manhã deste sábado

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Os familiares e amigos participam, neste sábado, de atividades que lembram um ano da morte de Bernardo Boldrini, de 11 anos, cujo corpo foi encontrado no dia 4 de abril em uma cova na cidade de Frederico Westphalen. As homenagens ocorrem em Santa Maria, região Central do Estado.

A avó de Bernardo, Jussara Uglione visitou o túmulo do neto nesta manhã, no cemitério Ecumênico de Santa Maria. No mesmo túmulo, está a mãe do menino, Odilaine Uglione Boldrini que morreu em 2010.

Na Igreja de Fátima será realizada uma missa às 19h. No domingo, por ocasião do jogo entre Riograndense e Internacional de Santa Maria pelo Campeonato da Divisão de Acesso do Gauchão os jogadores entrarão em campo com banner com fotos de Bernardo. A avó do menino foi Rainha do Inter SM e o avô materno teve ligações com o Riograndense.

Caso Bernardo

Bernardo Boldrini, 11 anos, desapareceu em 4 de abril, em Três Passos, e teve o corpo encontrado na noite do dia 14, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio. Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta, admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada.

O pai do menino, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica (apenas Leandro).

A polícia sustenta a tese de que Graciele e Edelvânia executaram o homicídio usando doses do medicamento Midazolan – a madrasta porque entendia que o menino era um “estorvo” para o relacionamento entre ela e Leandro Boldrini, e Edelvânia em troca de dinheiro, para comprar um apartamento. Ainda segundo o inquérito, Boldrini também teve participação na morte fornecendo o medicamento controlado em uma receita assinada por ele, na cor azul. Já Evandro se tornou o quarto réu do caso, pela suspeita de ter ajudado a fazer a cova onde o corpo do menino foi enterrado.

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