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Censo aponta que Porto Alegre tem o maior número de pessoas morando sozinhas entre as capitais
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Outra realidade do Estado é a caminhada cada vez mais rápida para uma taxa de crescimento próxima de zero. O IBGE estima que o Brasil chegue neste índice em 2030 e no Rio Grande do Sul, em menos de uma década. “O Estado lidera o ranking nacional de casais sem filhos e ocupa a segunda colocação na proporção de casais com apenas um filho”, afirmou o supervisor de Informações do IBGE Ademir Koucher.
Porto Alegre tem o maior número de pessoas morando sozinhas entre as capitais brasileiras, com média inferior a duas pessoas por domicílio em bairros como o Centro e a Cidade Baixa. “O saldo migratório do RS é historicamente negativo. Tudo isso soma-se à alta expectativa de vida e chegamos cada vez mais perto da taxa de crescimento populacional zero”, frisou. Indicadores sociais, como taxas de analfabetismo e saneamento básico, também estão no relatório.
Saneamento e analfabetismo
O índice de saneamento inadequado, por exemplo, caiu de 10,6% para 4% dos domicílios entre 2000 e o ano passado – uma redução de 62% na proporção de casas sem ao menos uma forma considerada adequada de saneamento. Isso envolve abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede geral ou fossa séptica e lixo coletado direta ou indiretamente.
O índice de analfabetismo teve queda de um terço no Rio Grande do Sul na última década. Segundo o Censo 2010, 383.277 gaúchos com mais de 15 anos não sabem ler e escrever. Os idosos seguem como a faixa etária mais atingida por esta condição: 13,5% das pessoas com mais de 60 anos é analfabeta no Estado. Ainda assim, a taxa gaúcha é menor do que a brasileira, que tem 9,6% de analfabetos.
Destaque negativo para o município de Lagoão, no Vale do Rio Pardo, onde o analfabetismo atinge 20,1% dos habitantes. Do outro lado, Morro Reuter, no Vale do Sinos, e Feliz, no Vale do Caí, estão perto de erradicar o problema. Nas duas cidades, apenas 1% da população que não sabe ler e escrever.