Horário de verão termina e relógios devem ser atrasados neste domingo
Objetivo será diminuir demanda por energia do Sistema Interligado Nacional
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No início da edição atual do Horário de Verão o Ministério de Minas e Energia estimou economia de R$ 147,5 milhões. A cifra corresponde ao custo evitado em acionamento de térmicas, por questões de segurança elétrica, e atendimento à ponta de carga no período de vigência. O balanço oficial deve ser apresentado na próxima semana. A economia de energia consumida avaliada pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) Distribuição é de 0,7%. A empresa atende 1,6 milhão de clientes em 72 municípios. O índice representa o consumo de uma cidade com 40 mil habitantes. É a energia necessária para abastecer municípios do porte de Charqueadas, Dom Pedrito ou Torres no período de 126 dias, que foi o tempo de duração do horário.
Na área da RGE Sul (118 municípios e 1,3 milhão de clientes), do Grupo CPFL Energia, a redução real de consumo foi de 0,5%. A queda equivale ao consumo residencial de uma cidade de 35 mil a 40 mil habitantes como Itaqui ou Rosário do Sul, na Fronteira-Oeste. Com 225 cidades atendidas e 1,45 milhão de clientes, a RGE (Grupo CPFL Energia) estima redução de 0,36%. A economia chegará a 13.905,03 MWh, suficientes para atender a uma cidade do porte de Caxias do Sul por quatro dias ou Passo Fundo por nove dias. Para o diretor de Distribuição de Energia do Grupo CPFL, Thiago Freire Guth, a meta é aproveitar luz natural e reduzir o consumo, baixando a demanda no horário de pico noturno.