Hospitais realizam mutirão de cirurgias plásticas reparadoras em Porto Alegre

Hospitais realizam mutirão de cirurgias plásticas reparadoras em Porto Alegre

Ação foi destinada exclusivamente aos pacientes que estavam na fila de espera do SUS

Cláudio Isaías

Seis hospitais de Porto Alegre realizam mutirões de cirurgia plástica reparadora

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Seis hospitais de Porto Alegre participaram nesta quarta-feira do quinto mutirão de cirurgias plásticas reparadoras. A iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) atendeu 120 pacientes nos hospitais São Lucas da Pucrs, Ernesto Dornelles, Conceição, Cristo Redentor, Santa Casa e Clínicas. A ação foi destinada exclusivamente aos pacientes que estavam na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS) para a retirada de tumores de pele.

O presidente regional da SBCP, Eduardo Chem, disse que foram feitas cirurgias ambulatoriais nos pacientes que não estavam agendados e que devido ao trabalho dos cirurgiões plásticos não terão mais os tumores de pele. “O câncer de pele é extremamente comum no Rio Grande do Sul. A incidência é muito elevada, principalmente em pacientes de pele clara e que trabalham em exposição ao sol”, destacou Chem. A diarista Sônia Neli Steindorff, de Rosário do Sul, viajou seis horas para realizar a cirurgia de retirada de um tumor diagnosticado pela equipe médica no hospital São Lucas da Pucrs.

O mutirão de cirurgias plásticas realizado nesta quarta-feira na Capital integra as atividades da 33ª Jornada Sulbrasileira de Cirurgia Plástica que começa hoje em Gramado. Mais de 400 profissionais participam até sábado do evento na Serra gaúcha. Segundo Chem, temas como cirurgias estéticas, reconstrutivas e de câncer de pele serão discutidos no congresso.

O secretário-geral da SBCP, Níveo Steffen, afirmou que o mutirão foi criado há oito anos pela entidade com o objetivo de levar a cirurgia plástica para as pessoas mais carentes do país. Segundo ele, mais de cinco mil brasileiros já realizaram cirurgias reparadoras no país. Ao longo deste ano, serão realizados mutirões em Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro e no Nordeste.

Segundo Steffen, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica possui mais de seis mil profissionais credenciados que possuem um grau de formação altamente qualificado, ou seja, o médico estuda seis anos de Medicina, dois anos de cirurgia geral e três anos de cirurgia plástica. “É importante que a população saiba o trabalho feito pelo cirurgião plástico e pelos profissionais da área estética que não são cirurgiões plásticos”, ressaltou. Conforme Steffen, a sociedade precisa entender essa diferença porque a cirurgia estética pode resultar em risco de vida aos pacientes.

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