Hospital de Campanha do Exército deverá começar as operações na sexta
Estrutura precisa passar por ajustes e ainda não dispõe dos profissionais da saúde
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Previsto inicialmente para iniciar as atividades hoje, o Hospital de Campanha do Exército deverá começar as operações somente na sexta-feira. A estrutura, instalada no complexo do Hospital Restinga Extrema Sul (HRES), no bairro Restinga, para receber pacientes com a Covid-19, precisa passar por ajustes e ainda não dispõe dos profissionais da saúde que vão trabalhar no local. A unidade, que veio de Manaus, passou por sanitização.
De acordo com o diretor-geral do HRES, Paulo Scolari, o Setor de Recursos Humanos ainda está finalizando a contratação dos cerca de 40 colaboradores que atuarão no Hospital de Campanha. "O RH está ultimando as contratações destes profissionais, entre eles médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que serão fundamentais no atendimento e tratamento das pessoas com o coronavírus. Também estamos fazendo a dedetização e sanitização do espaço", revelou Scolari.
Ele destacou ainda que falta também transferir os aparelhos de oxigênio do HRES para a tenda. "Com certeza até sexta-feira tudo estará regularizado e o Hospital de Campanha vai iniciar as operações", afirmou Scolari, lembrando que 20 pacientes que estão na UTI Covid do HRES serão transferidos para o local. O Hospital de Campanha tem capacidade para 20 leitos, dos quais 12 de enfermaria e oito de UTI.
Quatro médicos e quarenta profissionais de enfermagem (10 por turno, com duas equipes para a noite) atuarão no local, cedidos pelo Hospital Restinga Extremo-Sul, onde a tenda está instalada. “Todas vagas serão destinadas exclusivamente para pacientes com Covid-19. Além de desafogar a rede pública de saúde, vai aliviar também a UTI Covid do HRES”, revelou. Scolari lembrou que o Exército cedeu oito respiradores e a Prefeitura doou sete equipamentos de alto fluxo (pré-entubação) para o Hospital de Campanha.
