Hospital de Osório enfrenta dificuldades para atender exigências do PPCI

Hospital de Osório enfrenta dificuldades para atender exigências do PPCI

Bombeiros exigem cumprimento integral do plano contra incêndio para reabir o local atingido por um incêndio

Ananda Müller / Rádio Guaíba

Assessoria alega que prédio é antigo e não tem como atender todos os pedidos dos Bombeiros

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O Hospital São Vicente de Paulo, em Osório, no litoral Norte, deve permanecer fechado até que toda a documentação referente ao Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) seja encaminhada para o Corpo de Bombeiros. O local está fechado desde 17 de maio, quando um incêndio a partir da rede elétrica acarretou na interdição do hospital, que não possuía o PPCI. De lá para cá, alguns setores foram reabertos, mas na emergência e na maternidade, por exemplo, a interdição se mantém. Os casos de urgência são encaminhados a hospitais da região ou atendidos diretamente em uma unidade de saúde do município.

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De acordo com a assessoria de comunicação do hospital, as obras necessárias para a reabertura já estão finalizadas, mas como a estrutura do prédio é antiga, não é possível atender a todas as exigências legais para o recebimento do alvará e a autorização para a reabertura.

Os servidores da instituição realizaram um protesto que reuniu cerca de 250 pessoas na manhã desta quinta-feira pedindo o pagamento dos salários atrasados. O hospital admite que vem enfrentando problemas financeiros há cerca de três meses, depois que o fundo de reserva da casa acabou e os recursos repassados pelo governo do Estado para o pagamento da folha do hospital também se esgotaram. Agora, o São Vicente de Paulo espera um novo acordo com o governo para custear o pagamento da folha de novembro.

O Corpo de Bombeiros esclarece que a reabertura do hospital só vai ser liberada após a regularização de todos os pontos previstos na legislação. A corporação garante que desde 1º de outubro o plano já com as alterações necessárias foi repassado ao hospital, mas o retorno dos documentos não foi encaminhado aos bombeiros para nova vistoria. O hospital admite que enfrenta dificuldades para atender a todas as exigências da lei.


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