Hospital Porto Alegre: após demissão em massa, Sindicato recorre para garantir rescisões

Hospital Porto Alegre: após demissão em massa, Sindicato recorre para garantir rescisões

Em ato, trabalhadores quebraram porta e ocuparam ala administrativa da casa de saúde

Lucas Rivas / Rádio Guaíba

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O Sindisaúde RS acionou o Ministério Público do Trabalho (MPT) para intermediar acordo em torno das rescisões decorrentes de uma demissão em massa efetuada pela administração recém empossada do Hospital Porto Alegre (HPA), que funciona no bairro Cidade Baixa. Nesta quarta, o MPT deve confirmar agenda para reunir as partes envolvidas a fim de discutir como vai ser feito o pagamento. Pelo menos 116 pessoas foram demitidas pelo Instituto Vida, que já é alvo de um inquérito trabalhista no MPT, conforme o sindicato.

Um grupo de ex-funcionários garante que vai permanecer em vigília, em uma das salas do prédio administrativo, até que haja negociação entre as partes. No início da tarde, os trabalhadores demitidos do Porto Alegre ocuparam ala do administrativo. Com a mudança de administração do hospital, os trabalhadores dizem ter sido demitidos sem direito a rescisão.

Manifestantes quebraram uma porta em meio a um ato que se iniciou às 13h30min. A Brigada Militar precisou ser acionada e cinco viaturas foram enviadas ao local. Os ânimos se acalmaram e representantes da Administração do HPA, funcionários desligados e diretores do Sindisaúde RS se reuniram para negociar, mas não houve consenso.

A Associação dos Funcionários Municipais de Porto Alegre (AFM) deixou administração do hospital após alegar insolvência há mais de um mês. Para assumir o controle do HPA, o Instituto Vida contraiu uma dívida de R$ 55 milhões.

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