Ibama suspeita que quantidade de óleo pode ter sido subestimada pela Transpetro

Ibama suspeita que quantidade de óleo pode ter sido subestimada pela Transpetro

Tamanho da monoboia indicaria vazamento maior em Tramandaí

Karina Reif / Correio do Povo

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O superintendente regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), João Pessoa Moreira, suspeita que a quantidade de óleo derramada no mar de Tramandaí divulgada pela Transpetro tenha sido subestimada. “Em razão do tamanho da monoboia, o volume pode ter sido maior”, afirmou. Ele ressaltou que a empresa divulgou o vazamento de 1,2 metros cúbicos à imprensa e não repassou essa informação oficialmente aos órgãos ambientais.

De acordo com Moreira, a Transpetro tem 30 dias para finalizar um relatório final sobre as causas e a quantidade do óleo derramado no mar. Nesta segunda-feira, a empresa começou a encaminhar documentos parciais a respeito do caso. “A empresa ainda não informou o Ibama sobre a quantidade (de óleo que vazou no mar). Por enquanto, são suposições”, esclareceu.

Mar liberado

O mar da praia de Tramandaí já está próprio para o banho, segundo nota divulgada nesta segunda-feira pelo Departamento de Qualidade da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Estado (Fepam). De acordo com o órgão, não foi verificada quantidade significativa de óleo onde ocorreu vazamento do navio da Petrobras. A medida foi tomada após análise da água realizada no final de semana.

A Fepam está acompanhando o trabalho do Ibama e da Capitania dos Portos do Estado para apurar a quantidade de óleo vazado no mar e os danos causados ao meio ambiente.


 Fepam afirma que mar está liberado para banho | Foto: Tarsila Pereira


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