Idosa que morreu prensada em elevador na Capital é sepultada
Perícia deve ser feita no local na próxima terça-feira
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De acordo com a delegada Clarissa Demartini, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), uma perícia de engenharia deve ser feita no local, na terça-feira, com a presença do técnico da empresa de elevadores AGS, que instalou o elevador na sexta-feira passada. O objetivo é não deixar para trás nenhum detalhe da investigação. “Podemos trabalhar com a hipótese de ser um dano do próprio equipamento e não na instalação. Ou quem sabe uma pane momentânea”, afirmou a delegada.
Zeli tentou entrar no elevador com o equipamento parado no terceiro andar do prédio, de quatro pavimentos. A nora, de 53 anos, e a neta, de nove, já estavam dentro do aparelho. “Ele fechou com ela presa e desceu”, contou a delegada. Zeli ficou prensada na altura do tórax. As duas acompanhantes não ficaram feridas.
O primeiro passo é identificar em que fase estava o processo de instalação do aparelho. Clarissa afirmou ser possível que o elevador tenha sido posto em operação sem a liberação da empresa. “Mas o nosso mote da investigação realmente é o laudo pericial”, observou.
No momento do acidente, às 8h40min de sábado, os primeiros fiéis chegavam ao templo para o culto das 9h. Segundo um dos representantes da igreja, Márcio Luz da Silva, aquele era o primeiro dia de utilização do elevador. Ele informou que a instituição pretende prestar apoio à família da vítima e que pode responsabilizar a empresa que instalou o elevador, caso fique comprovada a falha na prestação do serviço.