Iesa não paga primeira parcela do 13º salário

Iesa não paga primeira parcela do 13º salário

Trabalhadores aguardam até sexta-feira por rendimentos de novembro

Correio do Povo

Trabalhadores aguardam até sexta-feira por rendimentos de novembro

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Aguardada pelos mil funcionários da Iesa Óleo & Gás, a primeira parcela do 13º salário não foi depositada. A cada dia a situação fica mais desgastante para os moradores de Charqueadas e de outras cidades que receberam aviso de fechamento da empresa. Até sexta-feira, eles aguardam pelo salário referente a novembro. Nesta quarta-feira, a expectativa gira em torno do resultado da audiência de conciliação que ocorre às 15h, na Vara do Trabalho de São Jerônimo.

Devem comparecer na audiência Iesa, Ministério Público do Trabalho, Petrobras, Consórcio Tupi/BV e Sindicato dos Metalúrgicos. O presidente do sindicato Jorge Luiz Silveira de Carvalho diz que só há duas alternativas: rescisão dos contratos com os funcionários e pagamento de todos os direitos trabalhistas ou manutenção dos servidores em licença com pagamento regular dos valores devidos. No dia 22 de novembro, a juíza do Trabalho Lila Paula Flores França ordenou que os trabalhadores fossem colocados em licença remunerada, até que acontecesse negociação com o sindicato da categoria.

A magistrada também havia determinado o bloqueio de R$ 30 milhões em contas bancárias de Iesa, Petrobras e Consórcio Tupi/BV, mas por meio de um mandado de segurança a petrolífera conseguiu o desbloqueio do valor.
Em Charqueadas, a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) já cadastrou, por meio do Sine Móvel, 207 trabalhadores interessados nas vagas ofertadas pela empresa Celulose Riograndense, de Guaíba. Também ocorreram 47 entrevistas para o Cadastro Único para Programas Sociais, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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