Indústria de ração para de produzir após protesto de caminhoneiros

Indústria de ração para de produzir após protesto de caminhoneiros

Região de Frederico Westphalen não recebeu cargas de insumos

Agostinho Piovesan

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A paralisação de caminhoneiros no Rio Grande do Sul chegou ao seu terceiro dia nesta quarta-feira e já causa consequências na produção. Começa a faltar farelo para a ração de suínos e aves, na região de Frederico Westphalen. As agroindústrias não recebem as cargas de insumos e com isso não conseguem produzir a ração que diariamente é entregue nas propriedades rurais

Segundo o presidente da Cooperativa Tritícola de Frederico Westphalen (Cotrifred), Élio Pacheco, por falta de insumos a fabricação de ração deve parar hoje. “É uma situação bem complicada, pois os plantéis precisam ser alimentados”, observa. Ele disse que o farelo é trazido de Cruz Alta, Erechim e Santa Rosa.

A produção no Frigorífico de Santa Rosa, no Noroeste do Estado, está parada. Três mil suínos deixaram de ser abatidos. A situação pode se repetir amanhã. O Frigorífico também não tem mais espaço para estocar a produção, pois os caminhões que retiram os produtos para estocagem e venda são parados nos bloqueios. São 1,7 mil funcionários parados.

Em Frederico Westphalen falta combustível em vários postos. A expectativa é que parte do problema seja solucionado com a liberação parcial dos bloqueios nas BRs 386, em Seberi e Frederico Westphalen e a BR 468 em Palmeira das Missões.

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