Instalação de câmeras no Parque da Redenção volta a ser adiada

Instalação de câmeras no Parque da Redenção volta a ser adiada

Plebiscito sobre cercamento ficou para 2017

Lucas Rivas / Rádio Guaíba

Instalação de câmeras de monitoramento na Redenção foi adiada após a Secretaria Municipal de Segurança ter impugnado a vencedora da licitação

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Após a confirmação de que o plebiscito sobre o cercamento do Parque da Redenção ficou para 2017, a Prefeitura de Porto Alegre reconheceu nesta sexta-feira que o cercamento eletrônico do parque também segue sem data para ser executado.

Prometida para 2014, a instalação de 21 câmeras de monitoramento na Redenção e de nove para o Parque Marinha do Brasil voltou a ser adiada após a Secretaria Municipal de Segurança ter impugnado, em 22 de março, a vencedora da licitação. O serviço foi cancelado após a verificação de que a empresa descumpriu requisitos técnicos para a execução do projeto. O resultado do edital havia sido anunciado em janeiro.

A Pasta da Segurança não soube projetar data nova para a abertura do processo licitatório. Com financiamento do Badesul, o sistema vai custar R$ 1,7 milhão – sendo a menor parte (R$ 170 mil) de contrapartida da Prefeitura. A previsão do prefeito José Fortunati era de colocar o sistema em operação até o fim do ano.

O projeto prevê que a Guarda Municipal fique responsável pelo monitoramento das câmeras, tanto na Central do órgão, quanto no Centro Integrado de Comando (Ceic). A Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa) fica encarregada da manutenção.

Plebiscito sobre cercamento da Redenção fica para 2017

No início da semana, a Rádio Guaíba confirmou, por meio do presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Cássio Trogildo (PTB), que está descartada a realização ainda em 2016 do plebiscito sobre o cercamento da Redenção. A ideia inicial, desde que a consulta foi aprovada, no ano passado, era aproveitar as eleições municipais para ouvir a população.

Trogildo alegou que os custos para realização da consulta pública cabem à própria Câmara Municipal – que não incluiu o tema na previsão de gastos de 2016. A ideia do presidente da Câmara é definir, no fim do ano, se a votação ocorre em 2017. Para isso, Trogildo já solicitou orçamento para o plebiscito junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), além dos gastos que a Prefeitura teve para realizar consulta semelhante em 2009.

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