Instalação do laço atrasa entrega da revitalização da estátua do Laçador

Instalação do laço atrasa entrega da revitalização da estátua do Laçador

Monumento voltou ao local de origem no dia 11 de janeiro

Felipe Nabinger

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Planejada para o final de janeiro, a conclusão da restauração da estátua do Laçador ainda não ocorreu. O monumento voltou ao Sítio do Laçador, na Avenida dos Estados, próximo ao Aeroporto Salgado Filho, no último dia 11 de janeiro, após cerca de quatro meses, tempo em que passou pela primeira etapa de restauração, mas segue com andaimes e reparos em andamento. 

“Falta colocar o laço e, por último, realizar um jateamento que dá uma proteção contra intempéries”, explica Zalmir Chwartzmann, coordenador do Projeto Construção Cultural – Resgate do Patrimônio Histórico, desenvolvido pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), ao lado da Associação Sul Riograndense da Construção Civil. A projeção é que os trabalhos sejam concluídos dentro das duas próximas semanas.

Chwartzmann relata que, após a reinstalação da estátua em seu local definitivo, a luz solar permitiu a visualização de pequenas imperfeições, que já foram corrigidas. O engenheiro Marcus Vinicius Caberlon, que coordena a recuperação junto à prefeitura, reforça a dificuldade no processo de restauração do laço. “Foi contratado um especialista pois o laço tem características diferentes da estrutura da estátua”, diz. A peça deve ser finalizada ainda nesta semana. 

Após a conclusão e retirada dos andaimes, a prefeitura ainda realizará correções no gramado, limpeza no entrono e algumas demarcações, deixando o sítio em condição de visitação. Há um edital aberto junto à Secretaria Municipal de Parceria para adoção do Sítio do Laçador, com possibilidade de exploração de atividades econômicas. Os projetos podem ser inscritos até o dia 24 de fevereiro.

Seminário, livro e filme

Zalmir Chwartzmann ressalta que o projeto não se restringe à restauração da estátua. “O próximo passo é a realização de um seminário com profissionais da área da cultura, registrando os passos executados na obra. Depois, haverá o lançamento de um livro com fotografias e detalhes da restauração”. Além disso, o coordenador reforça que um documentário sobre o escultor Antônio Caringi, responsável pela obra que teve como modelo o tradicionalista Paixão Côrtes, tem projeto aprovado via Lei de Incentivo à Cultura.


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