Instituto tenta retomar atividades educativas
Barco-escola não navega pelas águas do Rio dos Sinos desde dezembro
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De acordo com a entidade, o barco está retido como garantia em função de ações trabalhistas de ex-funcionários, que somam quase R$ 160 mil. A opção levantada pelo instituto é a obtenção de recursos, a fim de quitar os valores, com o apoio do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, que compreende 26 municípios da região. O objetivo é angariar verbas para que o barco-escola não seja leiloado e o trabalho desenvolvido para a educação e preservação ambiental não seja perdido. A intenção é retomar a navegação do Martim Pescador até o final do ano.
Até lá, escolas que realizavam passeios com o barco seguem impossibilitadas de desenvolver a atividade. A professora Morgana Amaral descobriu a situação ao tentar agendar um passeio com sua turma. “Fiquei sabendo disso em junho e até organizei uma Ação Entre Amigos para arrecadar recursos a fim de ajudar o instituto, mas o valor arrecadado não foi o suficiente.”
O instituto foi criado em 2002, visando a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável da região. A embarcação usada nas atividades, estilo Catamarã, tem 16 metros de comprimento e 6 m de largura e capacidade de 55 passageiros. O barco operava com percursos de 90 minutos com orientação sobre aspectos ambientais, históricos e sociais aos estudantes.