Investigados depõem sobre suposta fraude na Procempa

Investigados depõem sobre suposta fraude na Procempa

Suspeitos possuíam armas com registros vencidos

Camila Kila / Rádio Guaíba

Suspeitos possuíam armas com registros vencidos

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Três investigados por envolvimento na suposta fraude da Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa) prestaram esclarecimentos à Polícia Civil nesta terça-feira. Os agentes localizaram armas nas casas dos suspeitos durante cumprimento de mandados de busca e apreensão. O ex-presidente André Imar Kulczynski, o conselheiro Claudio Manfrói e o ex-gerente financeiro Ayrton Fernandes foram levados pelos agentes do Ministério Público até a 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA).

No local, dois dos detidos foram liberados após pagamento de fiança. A delegada plantonista Andréa Mattos explica que Kulczynski possuía duas armas e Fernandes uma. Elas são de uso permitido, mas estavam registros vencidos.

Os dois foram autuados por posse ilegal de arma de uso permitido. O ex-presidente pagou fiança de dez salários mínimos, o equivalente a R$ 6.780, e o ex-gerente financeiro de cinco salários, correspondente a R$ 3.390. Manfrói ainda está sendo ouvido pela delegada.

A ação também cumpriu mandados na residência da ex-diretora administrativa e financeira da Procempa Giorgia Pires Ferreira. A promotora da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Capital, Marta Jung, informou que foi apreendida grande quantidade de documentos nas casas dos suspeitos. Conforme ela, entre eles estão processos administrativos da companhia que estavam desaparecidos.

Os mandados da Operação Sete Chaves foram cumpridos por agentes da promotoria e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O MP irá agora analisar os documentos e encaminhá-los à Justiça para dar prosseguimento ao inquérito que investiga crimes como desvio de dinheiro público e fraude em licitação na companhia.


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