Irmão de dono da pousada nega que hóspedes tenham morrido
Faraci explicou que clientes conseguiram escapar ao ouvir barulho de desmoronamento
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Até por volta das 15h30min de hoje, 26 corpos haviam sido retirados do local, segundo as equipes de resgate. O deslizamento de terra aconteceu por volta das 4h30min da última sexta-feira.
Antonio Faraci não revelou quantos hóspedes estavam na pousada e nem para onde eles foram levados depois da tragédia. Ele afirmou que a única área atingida foi o deck da piscina. Como chovia no horário, não havia ninguém no local.
As pessoas que morreram estavam na casa localizada ao lado da pousada, que pertence aos proprietários do estabelecimento. Além de Yume, outras nove pessoas estavam no local, segundo o tio da vítima. Dois amigos de Yume que são de Minas Gerais também foram soterrados. Uma dessas pessoas, segundo Antonio, era colega de faculdade de Yume.
Até então as equipes de resgate estavam informando que parte dos mortos estavam na pousada. A reportagem do R7 não localizou a Defesa Civil de Angra dos Reis para comentar o assunto.
Número de mortos em Angra chega a 39
Na tarde deste sábado mais um corpo foi encontrado no morro da Carioca, no centro de Angra dos Reis. Com isso subiu para 39 o número de mortos na cidade, após deslizamentos de terra causados pela chuva na região. A informação foi confirmada pelo coronel Luis Guilherme Ferreira dos Santos, superintendente Operacional da Defesa Civil.
Ao todo, são 61 mortes em todo o Estado em razão das chuvas que atingem Angra dos Reis e região metropolitana do Rio desde a última quarta-feira.
Região de Bananal é interditada para o turismo
O governo do Estado do Rio interditou para o turismo a região de Bananal, na Ilha Grande, onde um desmoronamento atingiu sete casas e uma pousada deixando, pelo menos, 26 mortos. A informação foi dada neste sábado, 2, pelo secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Cortes, que acompanha os trabalhos de resgate na ilha. A interdição irá perdurar até ser concluído o resgate das vítimas, operação que deve se estender pelos próximos 15 dias. "O medo é que comece a chover forte novamente e isso possa provocar pânico entre os turistas na busca por meios de deixar a ilha", disse Cortes.