Jovem desaparece no mar em Torres
Não havia salva-vidas na praia do Cal, onde ocorreu afogamento
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Diante do fato, a Associação dos Salva-Vidas Militares do Rio Grande do Sul (Asavime) divulgou nota alertando que durante o mês de março o serviço está sendo mantido em apenas 10% do proposto pelo Comando do Corpo dos Bombeiros.
De acordo com a entidade, desde o dia 3 deste mês, quando se iniciou a baixa temporada com efetivo reduzido, já foram realizados 24 salvamentos, e no final de semana passado ocorreram dois óbitos por afogamento: um menino de 11 anos, na praia do Pinhal; e um turista argentino de 51 anos, na praia Guarani, em Capão da Canoa. “Em ambas as situações, os locais possuíam guaritas, contudo, desguarnecidas de salva-vidas”, diz a nota.
Conforme a associação, o efetivo utilizado no litoral está “trabalhando exaustivamente na prevenção e no salvamento, mas sua área de atuação esta acima do critério técnico, ficando humanamente impossível de garantir a excelência do serviço”. Para a entidade, os servidores militares e civis estão sendo sobrecarregados durante seu turno de serviço. “Os salva-vidas estão fazendo a sua parte dentro do possível”, frisou.