Jovem que deixou bilhete em parada diz também ter levado choque
Valtair Jardim de Oliveira morreu na terça-feira após ser eletrocutado em uma parada de ônibus
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A própria jovem levou uma descarga elétrica horas antes de Vavá morrer eletrocutado e, por isso, decidiu deixar o alerta. “Sentei para esperar o ônibus e fui espirrar para trás, apoiando a mão no ferro, levando então o choque”, recordou. Ela estava acompanhada de uma irmã, que conseguiu puxá-la para longe. A jovem acredita que não morreu por pouco e atribuiu a isso o fato de talvez não ter colocado as duas mãos no metal energizado. “Também levantei os pés no momento do espirro”, lembrou, acrescentando que o choque elétrico produziu dor e dormência na mão e no braço, mesmo depois de ter sido afastada do metal.
Bárbara contou que sempre espera o ônibus naquele local, mas desconhecia a gravidade do perigo. Ela ficou sabendo que outras pessoas já haviam levado choque elétrico na mesma noite que acabaria sendo fatal para o estudante. Ainda pela manhã, a EPTC realizou vistoria em várias paradas de ônibus da cidade, como no bairro IAPI, na zona Norte da Capital.
A prefeitura deve prosseguir com vistorias. Além de 200 unidades fora dos corredores de coletivos, a revisão inclui estações dos corredores: João Pessoa, com oito paradas; Azenha, com quatro; Bento Gonçalves, dez; Osvaldo Aranha, seis; Farrapos, 12; Assis Brasil, 14; Sertório, seis; 3ª Perimetral, 42, e Baltazar de Oliveira Garcia, 18.