Jovem segue passos do irmão e se torna o mais novo guarda-vidas na Operação Golfinho

Jovem segue passos do irmão e se torna o mais novo guarda-vidas na Operação Golfinho

Soldado assumiu função em dezembro e trabalha em turnos variados em Capão Novo

Chico Izidro

Tairo Sperling Santana seguiu tradição familiar e entrou para Batalhão de Bombeiros

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A admiração pelo irmão mais velho o fez abraçar a profissão com muita vontade e satisfação. Esta é a história de Tairo Sperling Santana, que com 23 anos, é o mais novo guarda-vidas trabalhando no litoral gaúcho na Operação Golfinho 2017/2018. Natural de Cacequi, mas hoje lotado no 4º Batalhão de Bombeiros, em Porto Alegre, o soldado assumiu as funções em 14 de dezembro passado, depois de muito treino e provas.

“Toda a minha família é de militares e comecei a ver o meu irmão mais velho, Sólon, que está com 30 anos, trabalhar. Sempre o admirei, pela pessoa e pelo profissional que é. Então na hora de decidir minha profissão não tive dúvidas em seguir os passos dele”, lembrou Tairo, que é casado há seis anos e tem um filhinho de 10 meses.“A profissão de bombeiro é muito gratificante”, prosseguiu ele. “E ser guarda-vidas é uma motivação maior ainda”, ressaltou.

Foto: Guilherme Testa

De acordo com Tairo, muitos tentam, mas nem todos conseguem seguir esta carreira. Afinal, o soldado disse que é preciso muita determinação, e além de ser corajoso, estar sempre bem tecnicamente e fisicamente. Tairo não fuma e não bebe, e todos os dias, após encerrar seu expediente, ainda vai correr e fazer exercícios físicos. “A gente nunca sabe a hora em que terá de entrar em ação”, alertou. Mas até agora, felizmente, ele ainda não precisou entrar em ação. “Mas tenho de estar preparado, não para mim, mas para os outros”, filosofou o rapaz.

Tairo trabalha em turnos variados em Capão Novo. Sempre com o olhar fixo no mar, e cuidando os banhistas. “Com o tempo a gente aprende a identificar quem está mais propenso a sofrer um acidente”, alertou. Conforme ele, a gurizada é que tenta se aventurar mais, mas as pessoas alcoolizadas também são um risco. “É mais difícil eles obedeceram aos nossos pedidos”, conta. “Sei que esta vida que escolhi compensa e muito”, encerrou.

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