Judeus promovem encontro em memória do Holocausto na Capital

Judeus promovem encontro em memória do Holocausto na Capital

Evento propõe a reflexão sobre a prisão e o assassinato de cerca de 6 milhões de pessoas no regime nazista

Wagner Machado / Correio do Povo

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A Federação Israelita do Rio Grande do Sul (Firs) e o Colégio Israelita Brasileiro promoveram nesta quinta-feira, em Porto Alegre, um encontro em Memória do Holocausto para refletir e lembrar a prisão e assassinato de cerca de 6 milhões de judeus no regime nazista. O sobrevivente do Holocausto Max Waschsmann Schanzer, presente na celebração, ficou em silêncio para lembrar os terríveis momentos que viveu na Segunda Guerra Mundial. Com 11 anos, Schanzer e a família foram confinados na Polônia. Os pais e a irmã morreram nos campos de extermínio.

O Iom HaShoá ou “Dia do Holocausto” tem como objetivo educar as futuras gerações sobre os horrores do genocídio e condenar todas as manifestações de intolerância ou violência baseadas em origem étnica ou religiosa. O ato, que ocorre nesta quinta em todo o mundo, é baseado no calendário judeu para lembrar o levante do Gueto de Varsóvia, em 19 de abril de 1943.

O presidente da Firs, Jarbas Milititsky, destacou que são inegáveis as marcas que o episódio deixou na história moderna. Segundo ele, é difícil compreender como, em pleno século XX, no centro da civilização ocidental moderna, foram perpetrados tais crimes como política de estado. ”Lembro a necessidade de ensinar as novas gerações sobre o que houve e as implicações da xenofobia étnica, cultural e religiosa. Manifesto repulsa de forma veemente em todos os momentos em que seja ameaçada a dignidade humana”, disse.

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