Justiça do Trabalho discute futuro do teletrabalho, em Porto Alegre

Justiça do Trabalho discute futuro do teletrabalho, em Porto Alegre

Encontro nacional do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho ocorre na sede do TRT4

Correio do Povo

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O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), em Porto Alegre, recebe até esta quarta-feira, o encontro nacional do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor). O evento teve início nesta terça-feira.

De acordo com o diretor do Coleprecor e dirigente do TRT da 17ª região, no Espírito Santo, o desembargador Marcello Maciel Mancilha, as reuniões do colégio são mensais e, geralmente, ocorrem em Brasília. “Usamos esses encontros para discutir as estratégias de fortalecimento da Justiça do Trabalho. São muito importantes para discutir aspectos administrativos e judiciais, principalmente pensando no cidadão que precisa da Justiça do trabalho”, explica.

O anfitrião do encontro, presidente do TRT4, o desembargador Francisco Rossal de Araújo, afirmou que é um momento importante para o sentido de unidade da Justiça do trabalho. Cada um dos encontros debate um tema específico e, em Porto Alegre, o assunto da vez é o trabalho híbrido e o teletrabalho. “Um dos nossos grandes desafios é o retorno ao trabalho presencial, então nós já estamos discutindo essa mudança da realidade pelas novas tecnologias, pela pandemia. O nosso tribunal tem investido muito em tecnologia, no sentido de melhorar seu serviço. Para isso nos precisamos dar treinamentos, mudar a mentalidade, conhecer os problemas. Esse é o nosso objetivo”, conta Rossal.

Segundo o desembargador, a Justiça do Trabalho era uma das mais preparadas para agir digitalmente durante a pandemia, pois seus processos já eram digitalizados. “Nós vamos evoluir isso investindo em mais ferramentas digitais”, promete.

Nesta terça-feira, o dia foi de palestras sobre essas novas relações de trabalho, mais híbridas, e os anseios dos trabalhadores. Nesta quarta, o Coleprecor se reúne em debate, para falar sobre os conhecimentos adquiridos. “Cada tribunal vai colocar três desafios e três oportunidades, fazendo com que os presidentes conversem uns com os outros, trocando experiências”, esclarece o presidente do TRT4.


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