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Justiça quebra sigilo de prontuários de pacientes da Prevent Senior

Investigação apura se empresa cometeu irregularidades ao omitir mortes, administrar remédios sem eficácia e coagir médicos

Prevent Senior é um dos alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia | Foto: Prevent Senior / Divulgação / CP

Atendendo a um pedido da Polícia Civil de São Paulo, a Justiça do estado determinou a quebra de sigilo dos prontuários de pacientes da Prevent Senior que morreram de Covid-19. A determinação ocorreu no âmbito de um inquérito que apura eventuais irregularidades cometidas pelo plano de saúde.

Entre os prontuários que devem ter o sigilo quebrado estão os dos atores João Acaiabe, Gésio Amadeu e do jornalista esportivo Orlando Duarte, que morreram em hospitais da Prevent Senior. Outra linha de investigação envolve a mãe do empresário Luciano Hang, em que o prontuário não identificou a causa da morte por Covid, mesmo com a infecção sendo constatada em testes.

A polícia apura a administração de remédios com ineficácia científica comprovada para pacientes infectados pelo novo coronavírus. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pelo Ministério Público de São Paulo. O diretor da empresa, Pedro Benedito Batista, já foi ouvido.

Além deles, devem ser ouvidos parentes de pacientes e médicos que atuaram nos hospitais da empresa. Entre eles, estão profissionais que ajudaram a elaborar um dossiê enviado à Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19. O documento alega que os médicos eram coagidos a administrar as drogas e que o oxigênio era reduzido para alguns pacientes, acelerando a morte e, assim, liberando leitos de UTI.

R7