Líder do MST nega violência em invasão de fazenda em Tapes
Manifestantes alegaram que propriedade comete crime ambiental
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"A manifestação foi totalmente pacífica. Nós chegamos à propriedade e encontramos um casal de caseiros com seus dois filhos. Ocupamos o local e eles decidiram sair da fazenda. Nós conversamos com os dois e eles seguiram para casa de familiares", resumiu Pereira em entrevista à Rádio Guaíba.
De acordo com Pereira, a família Guerra teria R$ 20 milhões em dívidas e estaria cometendo crime ambiental ao plantar eucaliptos na divisa com a Lagoa dos Patos. A área tomada pelo MST em Tapes tem mais de 7 mil hectares. A propriedade produz para empresa Celulose Rio Grandense.
A ocupação, que já conta com a participação de 1,8 mil, faz parte da jornada de luta nacional pela Reforma Agrária e ocorre às vésperas do massacre em Eldorado dos Carajás, ocorrido em 1996, no Sul do Pará.