Líder do MST nega violência em invasão de fazenda em Tapes

Líder do MST nega violência em invasão de fazenda em Tapes

Manifestantes alegaram que propriedade comete crime ambiental

Correio do Povo e Rádio Guaíba

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O líder do grupo do Movimento Sem Terra (MST), Hildo Pereira, que conduziu a invasão da Fazenda Guerra em Tapes durante a madrugada desta quinta-feira negou que o ato tenha ocorrido de forma violenta. A Brigada Militar (BM) informou no começo da manhã que a tomada da propriedade teria ocorrido a tiros, mas a informação foi contestada por Pereira.

"A manifestação foi totalmente pacífica. Nós chegamos à propriedade e encontramos um casal de caseiros com seus dois filhos. Ocupamos o local e eles decidiram sair da fazenda. Nós conversamos com os dois e eles seguiram para casa de familiares", resumiu Pereira em entrevista à Rádio Guaíba.

De acordo com Pereira, a família Guerra teria R$ 20 milhões em dívidas e estaria cometendo crime ambiental ao plantar eucaliptos na divisa com a Lagoa dos Patos. A área tomada pelo MST em Tapes tem mais de 7 mil hectares. A propriedade produz para empresa Celulose Rio Grandense.

A ocupação, que já conta com a participação de 1,8 mil, faz parte da jornada de luta nacional pela Reforma Agrária e ocorre às vésperas do massacre em Eldorado dos Carajás, ocorrido em 1996, no Sul do Pará.

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