Laçador pode ser removido para sofrer restauração preventiva

Laçador pode ser removido para sofrer restauração preventiva

Análise de especialista francês indicou riscos estruturais no monumento de Porto Alegre

Correio do Povo

Análise de especialista francês indicou riscos estruturais no monumento de Porto Alegre

publicidade

Monumento que dá as boas-vindas a Porto Alegre, o Laçador pode ter que tirar uma "licença médica". Problemas estruturais, fissuras, acúmulo de água e presença de insetos devem obrigar a remoção da estátua inaugurada em 1958 para reparos preventivos. A conclusão foi de relatório feito pelo especialista francês Antoine Amarger, que em março analisou o monumento em projeto do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon/RS), e Associação Riograndense da Construção Civil, sob aval da prefeitura.

O Laçador não corre risco iminente de danos, mas o especialista indicou que a manutenção é essencial para garantir a preservação da estátua. Sem data programada, ainda, ele deverá ser retirado do local, nas proximidades do aeroporto, e transportado deitado para a área onde sofrerá reparos.

Estes reparos consistem em, primeiro, remover o atual preenchimento de argamassa. Depois disso, as fissuras serão soldadas e receberão uma pátina química para não ser notado o conserto. Para garantir uma longevidade maior, o Laçador poderá ganhar uma estrutura com vigas e colunas em aço inoxidável.

O orçamento total não foi publicado na apresentação do Sinduscon-RS. Existe a intenção, entretanto, que o governo municipal não precise gastar no projeto. A proposta é de o próprio Sinduscon-RS achar os parceiros privados para efetivar a restauração.

O Monumento ao Laçador foi definido por lei municipal, em 1992, como símbolo oficial da cidade de Porto Alegre. Em 2001, foi tombado como patrimônio histórico da Capital. Em 2007, o monumento foi transferido do seu local original , o largo do Bombeiro, para o sítio "O Laçador", em razão da construção do viaduto Leonel Brizola. A estrutura feita de bronze pesa mais de três toneladas e fica em um pedestal de granito.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895