Lagoas costeiras são opção de turismo e lazer
Entre Osório e Torres, 23 locais de água doce se desenham paralelas ao Oceano Atlântico
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De olho no potencial turístico, a prefeitura de Osório investe em infraestrutura e projetos. O secretário adjunto do Desenvolvimento e Turismo, Martim Tressoldi, diz que a meta em 2015 é colocar em funcionamento um passeio náutico, com pequenas embarcações, respeitando o baixo nível do calado das águas doces. “A ideia é oferecer passeios pelas lagoas interligadas e disponibilizar este projeto à iniciativa privada”, avisa. Até que o serviço não entre em operação, os moradores e turistas podem aproveitar as áreas de campings, de esporte, de lazer e pesca artesanal. Esta última atividade é proibida em alguns pontos, mas permitida nas lagoas da Pinguela, das Traíras e do Armazém.
Na prainha da Lagoa do Peixoto, além dos quiosques, campo de futebol e espaço para acampamento, acontecem esportes náuticos como canoagem, windsurf, stand up padle e jet sky. A Lagoa dos Barros também tem se destacado em termos de esporte. “Em finais de semana, centenas de pessoas exploram as belezas da lagoa”, diz Martim. A Lagoa do Marcelino, a mais próxima do centro da cidade, também recebeu infraestrutura e deve ficar livre do despejo de esgoto, assim que a estação de tratamento de esgoto funcionar, o que deve ocorrer dentro da gestão do prefeito Eduardo Aluísio Cardoso Abrahão.
Além de infraestrutura, o município fica atento à fiscalização dos espaços naturais. A bióloga da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana, Daiana Bernardes Corrêa, diz que as lagoas costeiras possuem características ecológicas e estruturas muito específicas. “Na planície costeira rio-grandense existe um número e uma diversidade de lagoas não vistas em nenhum outro local do mundo. Elas são ecossistemas dinâmicos e contém uma vasta biodiversidade, de importância fundamental tanto para a fauna, flora quanto para a espécie humana.”