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Verão

Especial

Laudo da construtora assegura estabilidade em prédio no Rubem Berta, em Porto Alegre

Famílias foram liberadas para retornar às suas casas após local apresentar risco de desabamento

| Foto: Alina Souza

A Defesa Civil, a equipe de Engenharia do Departamento Municipal de Habitação (Demhab) e o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul receberam laudo técnico da construtora responsável pela obra do Loteamento Irmãos Maristas assegurando a estabilidade estrutural do Bloco A da quadra M.

A unidade de fiscalização predial e edificação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams) e técnicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim) analisaram e aprovaram o laudo. As famílias estão liberadas para retornar às suas residências. Apenas uma família foi hospedada em um hotel, sob responsabilidade da construtora, pois teve o piso do apartamento totalmente comprometido. A equipe de obras da construtora realizará o conserto.

Também foram resolvidos os problemas de Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI) e substituídos os itens de segurança. No almoço, a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) forneceu 62 quentinhas e cestas básicas para as famílias. E no fim da tarde foi oferecido o jantar antes do retorno para casa. Ao longo de todo o sábado as famílias tiveram acompanhamento social, com distribuição de equipamentos de proteção individual, máscaras e álcool gel. O acompanhamento terá continuidade no Centro Regional de Assistência Social (Cras) da região a partir de terça-feira, dia 13 de outubro.

Na manhã de domingo, os moradores do bloco A da quadra M do Loteamento Irmãos Maristas, estavam com medo que o prédio pudesse desabar. Os relatos das famílias foi de uma noite de pânico de sábado para domingo. A dona de casa Evelise Ritz disse que foi difícil dormir. "Deixei alguns pertences pessoais perto da porta no caso de alguma ocorrência. Foi uma noite péssima", destacou.

Ela informou que não passaria o domingo dentro do apartamento em função de estar com medo que possa ocorrer um desabamento. Já Veridiana da Silva Cardoso questionou o laudo feito pelos técnicos da Caixa Econômica Federal, Demhab e da empresa responsável pela obra. "Foi tudo muito rápido. Penso que é necessário uma terceira, quarta opinião sobre a segurança do prédio. Temos que ter certeza de que não há risco de uma tragédia", ressaltou.

A síndica Elisângela Fernandes, responsável pela quadra M, disse que a comunidade pretende procurar o Ministério Público nesta semana para relatar a situação da edificação. "Os moradores estão com medo e cheios de dúvidas sobre essa liberação que permitiu a ocupação dos apartamentos no sábado", acrescentou.

Na manhã de sábado, a subsíndica Bruna Paredes, mostrava ao moradores o piso que foi comprometido de um apartamento localizado no segundo andar que foi visitado pelas equipes do Demhab e da empresa responsável pela obra.

No bloco A, um prédio de cinco andares, vivem 19 famílias - 40 adultos e 22 crianças. Na sexta-feira, eles tiveram que desocupar os apartamentos em função da possibilidade de desabamento. Os moradores viviam na vila Nazaré, na zona Norte da Capital, e foram transferidos para a realização das obras de ampliação do Porto Alegre Airpoirt - Aeroporto Internacional Salgado Filho Porto Alegre.

Cláudio Isaías