Laudo revela presença de cocaína em corpo de bebê morto em Bagé
Delegado espera exame toxicológico do IGP para dar andamento a inquérito
publicidade
O delegado Luis Eduardo Benites espera, porém o laudo toxicológico realizado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) que pode comprovar ou não a ingestão da droga. Como o crack é derivado da cocaína, o exame pode confirmar a presença do entorpecente.
Hoje, a Polícia Civil também ouviu a mãe da criança sobre o fato ocorrido no fim de semana. Benites não quis adiantar se vai ou não haver responsabilização sobre a morte do bebê. Os pais podem vir a responder por homicídio culposo ou até por homicídio doloso, conforme o andamento das investigações. Os funcionários da casa de saúde já prestaram depoimento.
A menina deu entrada na sexta-feira no hospital de Bagé, onde permaneceu internada até sábado, quando morreu. Os profissionais da área da saúde foram os primeiros a perceber as alterações no estado de saúde da criança, e associaram as complicações sofridas pela menina à ingestão de uma substância química.