Leilão de camarotes do carnaval de Porto Alegre é remarcado

Leilão de camarotes do carnaval de Porto Alegre é remarcado

Prefeitura definiu que terceira colocada no edital vai construir as estruturas temporárias no Porto Seco

Rádio Guaíba

Leilão dos camarotes é remarcado. Lucro deve ser de R$ 200 mil

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A presidência da Liga Independente das Escolas de Samba de Porto Alegre (Liespa) definiu, na tarde desta terça-feira, que o leilão dos Camarotes e Frisas do Carnaval 2016, suspenso na sexta-feira passada, ocorre na próxima terça, 19, a partir das 19h, no barração-sede da Liespa no Complexo Cultural do Porto Seco (rua Hermes de Souza, s/n). Um impasse em torno do edital para as estruturas temporárias cancelou o leilão quando 400 pessoas já haviam chegado ao local, no dia 8.

O lance mínimo para as frisas (onde cabem oito pessoas) é de R$ 500 e para os camarotes (onde cabem 15), de R$ 1,5 mil. Segundo o presidente da Liespa, Juarez Gutierres, a expectativa é que os camarotes sejam negociados na faixa de R$ 4 mil a R$ 6 mil. O total da arrecadação deve ficar perto de R$ 200 mil. Em 2016, frequentadores dos camarotes devem respeitar regras novas, entre as quais a proibição de os convidados entrarem portando bebidas de qualquer espécie, com ou sem álcool.

Antes de remarcar o leilão, a Liespa recebeu a notícia de que a prefeitura de Porto Alegre habilitou a empresa Faleiros Montagens e Eventos Ltda para instalar as arquibancadas temporárias do Porto Seco. Com sede em São Paulo, a empresa ficou em terceiro lugar no edital, mas a desclassificação das duas primeiras pela Secretaria da Fazenda validou a documentação da prestadora. As concorrentes eliminadas do certame ainda podem recorrer, até o fim da manhã desta quarta.

A Faleiros deve concluir a estrutura até 1º de fevereiro, uma semana antes dos desfiles, para que o local ainda seja vistoriado pelas secretarias municipais e pelo Corpo de Bombeiros. Arquibancadas, camarotes, frisas e sanitários são remontados a cada ano no Complexo Cultural do Porto Seco, na zona Norte de Porto Alegre, já que até hoje o poder municipal não conseguiu angariar os R$ 70 milhões necessários para construir uma estrutura definitiva. Estima-se que o gasto acumulado com as instalações temporárias tenha chegado a R$ 25 milhões, nos últimos 12 anos.

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