Linha do Catamarã na zona Sul deve ser aprovada

Sai na próxima quinta-feira a resposta da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agergs) sobre a linha de catamarã intermunicipal com uma parada no bairro Cristal em Porto Alegre. O conselheiro-presidente, que já admitiu a tendência de aprovação do serviço, acrescentou que deve ainda recomendar uma redução de valores. “Um possível reequilíbrio da tarifa se confirmar a expectativa de aumento da procura pelo catamarã, que já é boa hoje”, explicou Carlos Martins.

Hoje existe uma linha de Catamarã entre Guaíba e o Centro de Porto Alegre com custo de R$ 7,35. A ideia é integrá-la à linha municipal que está sendo criada. Ainda nesta tarde vai haver a assinatura do contrato entre EPTC e Catsul para o trajeto centro – bairro Cristal, com parada em frente ao BarraShoppingSul. A tarifa da linha urbana vai ser de R$ 5.

O usuário vai levar 14 minutos do bairro Cristal até o centro de Guaíba, percorrendo aproximadamente 12 km. Já o tempo para o deslocamento de 24 km, do município de Guaíba até o Cais Mauá, com parada no Bairro Cristal, será de 28 minutos. Os dados do transporte aquaviário entre a Capital e Guaíba foram disponibilizados no aplicativo Moovit. Com ele será possível acessar os horários, trajeto, a frequência da barca e a localização dos atracadouros.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, disse que espera uma posição favorável da Agergs para viabilizar uma linha única passando nos três pontos. Ainda hoje a empresa pública entrega documentos à agência reguladora com o objetivo de viabilizar a operação conjunta. A tendência, de acordo com Cappellari, é manter a linha exclusivamente urbana se o parecer da Agergs for negativo. Não há necessidade de aval da agência para o trecho exclusivo entre dos pontos de Porto Alegre.

A licitação para conceder toda a orla do Guaíba vai sair em 2015, de acordo com a EPTC. Na avaliação do presidente, há possibilidade de explorar o transporte hidroviário desde a Arena do Grêmio até o Lami. A modalidade é mais cara que a do transporte rodoviário, mas é viável, avaliou Cappellari.