Litoral gaúcho se prepara para a chegada dos veranistas
Época movimenta a economia a partir de gastos dos visitantes nos setores imobiliário, alimentício, hoteleiro e comércio
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• Cidades se esforçam para apresentar melhorias em 2015
O grande público dificulta a locomoção dos moradores, aumenta preços dos alimentos, produz mais lixo e aumenta a criminalidade. Para minimizar essas questões, os prefeitos das principais praias do Litoral Norte estão ampliando os serviços de limpeza e estabelecendo regras de trânsito, por exemplo.
Os períodos de maior movimento são as proximidades do Ano-Novo e do Carnaval. Para atender à demanda, além das prefeituras, o período mobiliza instituições responsáveis por serviços públicos como Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Corsan e Brigada Militar. Apenas no Litoral Norte, a companhia fornecedora de energia investiu aproximadamente R$ 20 milhões em manutenção e expansão do sistema. Nesta terça-feira, a CEEE colocará em operação um transformador novo na subestação Atlântida, que passará de uma potência de 34 MVA (megavolts-ampére) para 50 MVA. O investimento de R$ 6,5 milhões beneficiará 70 mil clientes da região.
“Conseguimos um verão tranquilo no ano passado, mas esperamos ter uma temporada ainda melhor depois de todo o reforço nas estruturas”, afirma o diretor de Distribuição da CEEE, Guilherme Barbosa, citando que a demanda máxima na região foi no dia 31 de dezembro de 2013, com 270 MW.
Para a próxima temporada, haverá o reforço de nova subestação em Dom Pedro de Alcântara, que mudará o serviço também em Arroio do Sal, Mampituba, Morrinhos do Sul, Terra de Areia, Três Cachoeiras e desafogando a subestação de Torres. Será necessário construir linha de transmissão e, por isso, o investimento total será de R$ 11 milhões e a previsão de conclusão é outubro de 2015.
A Corsan vê seus clientes passando dos 400 mil para mais de 3 milhões durante a temporada. Investiu R$ 400 milhões no Litoral, sendo R$ 330 milhões no Litoral Norte. Do total, 80% são destinados à implantação do sistema de esgoto. “Antes de 2007 não havia recursos para saneamento. Desde então, com o PAC 1 e 2, queremos universalizar o esgotamento sanitário passando dos 15%, em 2007, em toda a área de atendimento da Corsan para 50%, em 2018”, observou o diretor de Operações da Corsan, Antônio Carlos Martins.
Ele garante que o sistema da região litorânea está em condições de pleno atendimento na temporada, mas lembra que os clientes devem ter um consumo responsável.
