Lojas de produtos nativos comemoram vendas na Semana Farroupilha

Lojas de produtos nativos comemoram vendas na Semana Farroupilha

Depois de estagnação no lucro, por conta da pandemia, faturamento aumenta em 2022

Felipe Uhr

Movimento nas lojas de artigos gauchescos aumenta no mês de setembro

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O mês de setembro além de manter acesa a tradição aos costumes gaúchos também aquece o comércio que vende artigos específicos da cultura gaúcha. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) observa que as lojas que trabalham com artigos gauchescos já enxergam um bom incremento na comercialização de produtos como pilchas, bombachas, botas e chapéus. “A celebração das nossas tradições e da cultura do Rio Grande do Sul retorna com força neste 2022 e isso ajuda a movimentar o comércio de artigos gauchescos”, observa o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

No Acampamento Farroupilha, depois de dois anos, os vendedores não têm do que reclamar, pois o movimento nas lojas é grande e as vendas. “Já está melhor em pelo menos 15% do que em 2019”, comenta a proprietária da loja Relíkia Botas, Fernanda Perini Nunes. Depois de dois anos de aperto, em que teve que se reinventar para não fechar, ela comemora os resultados. “Vendíamos especificamente botas, começamos a vender dos kits (de chimarrão) e deu certo, ampliamos a loja que temos em Tramandaí”, conta ela.

Na loja ao lado, o sentimento é o mesmo. “As vendas estão correspondendo as expectativas”, comenta o gerente Vitor Brum. E não é apenas ao redor dos piquetes que o movimento é grande. Na loja do Eduardo Anjos, na rua Alberto Bins em Porto Alegre, o mês de setembro, é sinônimo de aumento nas vendas. “É o mês em que garantimos grande parte do faturamento, mas este ano está melhor”. Segundo ele, em 2022 as vendas já superaram em pelo menos 50% o mesmo período de 2021. Um dos motivos no imcremento no lucro, é unânime na opinião dos três lojistas, foi a própria pandemia. “As peças mudaram de peso, a maioria engordou, então vem trocar a bombacha, ou a camisa”, explica Fernanda. “A venda de vestimentas, principalmente as infantis, tem sido muito grande”, ressalta Anjos. 

Além disso, para quem está com a grana contada, é uma oportunidade de conseguir descontos ou aproveitar alguma promoção. Negociar com o vendedor sempre é uma boa opção. Foi o caso do motorista de 66 anos, Alberto Correa, de Santa Vitória do Palmar. Ele aproveitou a hora de folga e comprou uma bota. “A minha já estava desgastada”, conta ele que também levou um cinto e acabou ganhou ganhando um desconto. “Conversando a gente sempre se entende”.


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