Médicos descartam cirurgia em menino de 4 anos atacado por cão
Garoto foi encaminhado à UTI pediátrica do Hospital de Pronto Socorro
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A situação é grave. Passadas mais de sete horas desde o ataque do cão da raça collie, que pertence à família de Pietro, o sangramento na região do pescoço ainda não havia cessado por completo. Esse, de acordo com pessoas próximas a mãe do menino, Flávia Jobim, foi um dos motivos que fizeram os médicos desistirem do procedimento cirúrgico.
Pietro também machucou a cabeça por causa do ataque, mas uma tomografia realizada no HPS na noite dessa terça não indicou lesões mais graves na região.
“Ele só ficou bem quando me viu”, relata mãe
Apesar da violência no ataque, o garoto chegou ao hospital consciente. De acordo com Flávia, ao chegar em Porto Alegre, Pietro disse que “estava brincando de Ben 10” com o cão no momento do incidente. “A avó falou que nem conseguiu ver, de tão rápido e que um funcionário é que conseguiu separar o cachorro usando uma corda no pescoço”, detalhou.
O garoto estava com os avós em um haras da família desde o dia 27 de dezembro, enquanto Flávia voltou a Porto Alegre para trabalhar. “Ele só ficou bem quando me viu. Não queria que eu saísse de perto e nem eu queria sair de perto dele”, relatou a mãe. “Mas agora quem está acompanhando ele nos procedimentos é o avô, que é também é médico”, acrescentou.