Mais de 100 taxistas já tiveram a habilitação cassada em 2016 na Capital
Pente-fino analisou a ficha criminal de 2,5 mil motoristas, de um total de 10,4 mil
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A avaliação ocorre em vistorias regulares; ações de fiscalização e on-line, via Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que passou a disponibilizar o histórico criminal do condutor. Os antecedentes que impedem a emissão do “carteirão” incluem delitos contra a vida, contra a dignidade sexual, crimes hediondos, de roubo, furto, estelionato, receptação, formação de quadrilha, sequestro, extorsão e tráfico de drogas.
A EPTC revelou, ainda, que no trabalho diário de qualificação do serviço, a fiscalização de transporte da EPTC já recolheu 153 táxis em blitze. Entre as razões, irregularidades com o “carteirão” dos condutores e desgaste nos pneus dos veículos, com riscos à segurança. Nas ações para retirada de transporte clandestino de passageiros, igualmente em blitze, já foram recolhidos 37 veículos Uber, com multa de R$ 7,3 mil. As blitze são diárias na cidade.
Em 2015, foram registradas mais de 2,2 mil multas e 500 recolhimentos a táxis na cidade em ações de fiscalização do serviço. Cerca de 200 “carteirões” foram cassados ou não liberados a taxistas, por diversas razões, no ano passado. A EPTC registrou, ainda, 3.658 reclamações a taxistas em canais de atendimento.