Mais de 140 passam mal em sepultamentos de alunos no Rio

Mais de 140 passam mal em sepultamentos de alunos no Rio

Duas mil pessoas compareceram ao Cemitério do Murundu, em Padre Miguel. Veja fotos

AE e Agência Brasil

Helicópteros da Polícia Civil jogaram pétalas de flores

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A administração do Cemitério do Murundu, em Padre Miguel, na zona oeste do Rio de Janeiro, informou que 2 mil pessoas compareceram durante todo o dia aos quatro sepultamentos de vítimas do massacre da Escola Municipal Tasso da Silveira. Os médicos da equipe do Programa Saúde da Família atenderam 142 pessoas que passaram mal, das quais 13 foram removidas para clínicas e hospitais.

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A tia-avó da estudante Bianca Rocha Tavares, de 13 anos, sofreu um enfarte e foi levada para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. No Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, onde ocorreram mais quatro enterros, uma parente de uma vítima sofreu um acidente vascular cerebral. Foi levada para o mesmo hospital.

Mais de 60 disparos

Segundo o delegado Felipe Renato Ettore, da Divisão de Homicídios, que investiga o caso, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, estava com dois revólveres e disparou pelo menos 60 tiros depois de invadir a escola. Tanto o revólver calibre 38 - que foi recarregado pelo menos nove vezes - quanto o calibre 32 são fáceis de serem usados e não requerem treinamento.

As investigações também indicam que o assassino entrou na escola se apresentando como ex-aluno. Ao chegar à primeira sala de aula, ele disse apenas que ia dar uma palestra e começou a disparar aleatoriamente contra os estudantes, sem fazer distinção entre meninos e meninas.

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