Mais de 17 milhões de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 atrasada

Mais de 17 milhões de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 atrasada

Ministério da Saúde alerta para a necessidade de voltar aos postos

R7

Mais de 17 milhões de pessoas não voltaram para a segunda dose

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O Brasil finalizou setembro com 55% da população brasileira com esquema vacinal contra a Covid-19 completo. No entanto, o Ministério da Saúde revelou, nesta sexta-feira (1º), que 17,2 milhões de brasileiros que já deveriam ter recebido a segunda dose dos imunizantes ainda não retornaram aos postos de vacinação.

Isso significa que quase 16% dos aptos a tomarem a segunda dose estão com o esquema atrasado. No total, 90,8 milhões de pessoas receberam as duas aplicações ou a dose única da Janssen. 

Parte dos atrasos, no entanto, pode ser proveniente da demora em atualizar as novas imunizações no sistema, já que os dados estão em um compilado de informações recebidas pelos estados, municípios e pelo Distrito Federal.

"A Pasta reforça a importância da segunda dose para garantir a máxima proteção dos brasileiros, principalmente, contra as novas variantes. A orientação é completar o esquema vacinal da Covid-19 para que o caráter pandêmico da doença seja superado no país", diz a nota oficial. 

Para reforçar a necessidade da imunização, o ministério deu destaque à campanha vacinal, mas pede aos entes federados que "façam uma busca ativa da população-alvo". 

Até a última atualização, mais de 146,5 milhões de brasileiros haviam recebido a primeira dose de uma das três vacinas incluídas no Programa Nacional de Imunização (PNI) com previsão de dupla aplicação. Isso significa que mais de 92% da população adulta iniciou o esquema vacinal. 

O ministério também ultrapassou a marca de 300 milhões de doses distribuídas aos estados e ao Distrito Federal. Já foram enviadas, inclusive, doses para a imunização de reforço de profissionais da saúde, idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos. 

A recomendação aos grupos contemplados com a dose extra é aguardar seis meses após a segunda dose para receber o reforço. No entanto, no caso dos imunossuprimidos, o intervalo é menor: 28 dias.


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