Mais de mil pessoas participam da 24ª Corrida Pela Vida, em Porto Alegre

Mais de mil pessoas participam da 24ª Corrida Pela Vida, em Porto Alegre

Evento é em prol de crianças atendidas pelo Instituto do Câncer Infantil

Correio do Povo

Mais de mil pessoas participam da Corrida Pela Vida, do Instituto do Câncer Infantil

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Em sua 24ª, a tradicional Corrida Pela Vida, do Instituto do Câncer Infantil do Rio Grande do Sul (ICI-RS), foi realizada na manhã deste domingo com a participação de cerca de mil pessoas. A saída ocorreu no estacionamento do BarraShoppingSul, na zona Sul de Porto Alegre, com percursos nas modalidades de três, cinco e dez quilômetros nas avenidas Diário de Notícias, Padre Cacique e Edvaldo Pereira Paiva.

Um total de 20 mil camisetas alusivas ao evento foram comercializadas, sendo o dinheiro revertido às atividades da instituição, que atende em torno de 200 famílias por mês e cerca de 2 mil crianças. Nos 25 anos do Instituto, o conselho de administração do ICI-RS tem sido presidido pelo jornalista Lauro Quadros. Ele destacou o nascimento da instituição à iniciativa pioneira do oncologista pediátrico Algemir Brunetto, que permanece desde então como diretor presidente do ICI-RS. “É um sonho realizado”, resumiu Lauro Quadros, lembrando que, na época, havia apenas dois leitos para crianças com câncer no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. “Dois leitos passaram a ser 27”, recordou, citando o apoio das empresas no trabalho realizado desde 1991.

O jornalista lembrou ainda que as famílias atendidas costumavam retornar ao Interior, interrompendo o tratamento. “Construímos então uma casa de apoio no pátio do Hospital de Clínicas. É um hotel para as famílias e crianças”, disse. “Temos agora uma nova sede na rua São Manoel, com área seis vezes maior do que na rua Francisco Ferrer, com tudo que se possa imaginar”, acrescentou. São 550 voluntários e 65 funcionários.

Lauro Quadros frisou que a pesquisa desenvolvida é muito importante junto com a prevenção. “Os índices de cura passaram a 70% e 80% quando antes eram entre 40% 50%. Quanto antes o tratamento melhor”, assegurou Lauro Quadros, indicando a existência de centros de referência no RS na rede do IC-RS.

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