Manifestação volta a reunir multidão por Dia Internacional da Mulher em Porto Alegre

Manifestação volta a reunir multidão por Dia Internacional da Mulher em Porto Alegre

Grupo se reuniu na Esquina Democrática e marchou contra feminicídio, violência de gênero e mudanças nos direitos trabalhistas

Daiane Vivatti / Rádio Guaíba

Grupo se reuniu na Esquina Democrática e marchou contra feminicídio, violência de gênero e mudanças nos direitos trabalhistas

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Milhares de mulheres marcharam pelas ruas de Porto Alegre nesta quarta-feira, Dia Internacional da Mulher, para marcar a luta pela igualdade de gênero, contra a violência, feminicídios e as mudanças nos direitos trabalhistas e previdenciários propostas pelo governo federal. No final da tarde, a concentração ocorreu na Esquina Democrática, no centro da cidade. Representantes de movimentos sociais se revezaram fazendo pronunciamentos em um carro de som e, depois, aos gritos de “Nenhuma a menos” e “Nem recatada, nem do lar, a mulherada está na rua pra lutar” seguiram em caminhada para o Palácio Piratini.

Por conta da manifestação, algumas vias centrais ficaram bloqueadas para o fluxo de veículos. Ônibus tiveram linhas desviadas até o fim da caminhada. O protesto se encerrou no Largo Zumbi dos Palmares.

Maria do Carmo Bittencourt, militante da Marcha Mundial das Mulheres, ressaltou que o “Rio Grande do Sul varreu as ruas para dizer chega de violência contra as mulheres”. Pela manhã, mulheres ligadas à Via Campesina, ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a centrais sindicais fizeram uma marcha partindo da Ponte do Guaíba, na BR 290. Elas percorreram as avenidas Sertório e Farrapos até chegarem ao Centro Histórico da Capital, carregando cartazes com dizeres como “Mulheres nas Ruas”.

Durante o trajeto, algumas vias foram bloqueadas. Com isso, houve registros de trânsito intenso e lentidão, bem como atrasos em algumas linhas de ônibus da região central e da zona Norte de Porto Alegre. No Rio Grande do Sul, trabalhadoras realizam atos em Pelotas, Erechim, Bagé, Caxias e Santa Maria. Outras cidades do Brasil também sediam manifestações, com foco tanto na reforma da previdência quanto contra temas como racismo, aborto e violência contra a mulher. Além disso, em pelo menos 30 países, o Dia Internacional da Mulher é marcado por paralisações que visam fazer uma greve geral para reforçar a importância do papel das mulheres no mercado de trabalho e na sociedade.

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