Marcha causa transtornos no trânsito de Porto Alegre

Marcha causa transtornos no trânsito de Porto Alegre

Grupo mudou trajeto para encontrar representantes da Caixa Econômica Federal

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Grupo reinvidica Reforma Agrária e denuncia suposto abuso de agrotóxico em alimentos

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A marcha realizada pelo Movimento dos Sem Terra (MST) e pela Via Campesina provocou transtornos no trânsito de Porto Alegre na manhã desta quarta-feira. Depois de bloquear a avenida dos Estados, nas imediações do Aeroporto Internacional Salgado Filho, o grupo, que reinvidica Reforma Agrária e denuncia suposto abuso de agrotóxico em alimentos, caminhou pela avenida Mauá, mudando o trajeto que previa um encontro no Insituto Nacional de Cidadania e Reforma Agrária (Incra). Os manifestantes farão uma reunião com representantes da Caixa Econômica Federal porque uma das pautas do protesto é a melhoria nas normativas específicas para construção de moradias no campo.

Os manifestantes da Via Campesina e do MST defendem ainda a expansão do projeto "Minha Casa, Minha Vida" para os trabalhadores do campo. Os agricultores alegam que encontram dificuldades para construir casas e reformar residências.

Um dos coordenadores da mobilização nacional Cedenir de Oliveira destacou que o movimento quer o presseguimento de políticas públicas voltadas para trabalhadores do campo. "A mobilização é em nível nacional e já começou ontem com as mulheres da Via Campesina. À tarde vamos cobrar do atual governo políticas públicas voltadas para o movimento sem terra que foram criadas na gestão anterior", explicou em entrevista à Rádio Guaíba.

Oliveira comentou que a preocupação do movimento é chamar a atenção da sociedade para falência do modelo de administração da Reforma Ágrária. "Nós estamos vendo um problema nos nossos recursos naturais, crise hídrica, uso abusivo da agricultura em todos os aspectos e nós estamos aqui denunciando o esgotamento deste modelo, com a esperança de resolver o problema dos sem terra e da nossa alimentação", acrescentou.

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