Marcha dos municipários chega à prefeitura da Capital

A marcha de municipários chegou ao Paço Municipal, em frente à prefeitura de Porto Alegre, pouco depois do meio-dia desta sexta-feira. Eles começaram o ato fechando os portões do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Ao bloquearem parte das avenidas Ipiranga, Osvaldo Aranha, João Pessoa e Salgado Filho, os grevistas causaram congestionamento na Capital.

Assim que a marcha iniciou, começou a chover. Com perucas e narizes de palhaço, eles cantavam: “Nem chuva nem vento derrubam o movimento”. No Hospital de Pronto-Socorro (HPS), juntaram-se à marcha grevistas das áreas de saúde e educação.

Os municipários rejeitaram nessa quinta-feira a proposta de reajuste salarial de 7% (6,51% imediato + 0,5% em dezembro) feita pela prefeitura na última terça. Com isso, hoje a greve entrou no quinto dia. A categoria exige 18% de reposição salarial.

Durante assembleia realizada na tarde de ontem, os manifestantes exigiram que o prefeito José Fortunati negocie o fim da greve pessoalmente. “Entendemos que os secretários chegaram ao limite e, nesse momento de impasse, a figura do prefeito será importante", disse o diretor-geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Mário Fernando da Silva, à Rádio Guaíba. O pedido foi aceito pelo prefeito, que receberá a direção do Simpa às 16h30min.

Para domingo, está previsto o Chimarrão da Família Municipária, no Brique da Redenção, às 10h. Na ocasião, serão recolhidos agasalhos e donativos para doação. Na segunda-feira, os grevistas se reúnem em assembléia no Centro de Eventos do Parque Harmonia.